Loja Maçónica Aurora Lusitana

A O:. da Mealhada - Portugal

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ser Aprendiz

Ser Aprendiz Maçon é receber um convite de um amigo, responder questionários durante sindicâncias, sofrer angustiosamente o comunicado de aprovação para seu ingresso na maçonaria. Ser Ap. M. é vestir seu terno preto, chegar a um local estranho, cheio de pessoas desconhecidas, e, logo na entrada, ter vendada a sua visão, ser despojado de todos os seus metais, ter despido o lado esquerdo do seu peito, sua perna até joelho e seu pé; ser colocado sozinho com seus pensamentos, paixões, vaidades e vícios. Ser Ap. M. é esperar um longo período, quase uma eternidade, e subitamente ser colocado em um cómodo pequeno, conhecido como câmara de reflexão, cheio de objectos e inscrições sugestivas, com um questionário e um testamento a ser preenchido na suas mãos, realizando a sua primeira viagem. Ser Ap. M. é ser guiado com olhos vendados, semi-nu e sem metais por um estranho que bate em uma porta e pede a sua entrada, é ser interrogado sobre seus deveres com Deus, para consigo e para com a humanidade. Ser Ap. M. é humildemente, confiando em seu guia, viajar por mais três vezes, a primeira e mais difícil aprendendo a vencer os obstáculos, a segunda ser baptizado pela água e a terceira ser baptizado pelo fogo. É provar o doce e o amargo, é ser colocada à prova toda a sua vontade de ser realmente um M.. É doar seu próprio sangue a causa sagrada da maçonaria. Ser Ap. M. é ajoelhar e jurar silêncio sobre o que escutar, jurar não escrever, gravar ou formar nenhum sinal que possa revelar a palavra sagrada, jurar sua união eterna com a fraternidade, comprometendo-se a ajudar seus irmãos a qualquer momento. É ser digno de receber a luz, é nascer para a vida maçónica. Fábio Teddy Moreira, C.'.M.'., A.'.R.'.L.'.S.'. Ordem e Progresso 133 – Brasil, Minas Gerais, Belo Horizonte.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Colunas

R.E.A.A

"O Rito Escocês Antigo e Aceito ou R.·.E.·.A.·.A.·. é um Rito dentro da Maçonaria, que deriva do Rito de Heredom e da época da fuga dos Cavaleiros Templários para aEscócia. Ligados ao Antigo Testamento e à lenda de Hiram (lenda base da Maçonaria simbólica), julga-se que alguns dos ritos descritos eram praticados por outras ordens secretas existentes em França, como os Martinistas, na Alemanha, como os Illuminatiou os Rosa-Cruz, e na Escócia, como os Templários (estes refugiados nesse país depois da sua perseguição nos Grémios ou Lojas da classe profissional dos Pedreiros Livres aí existentes). O rito é composto de três graus simbólicos e trinta filosóficos. Existe muita controvérsia sobre a influência templária no R.·.E.·.A.·.A.·., mas os mais actuais estudos, feitos por Nicola Aslan e José Castellani em seus diversos livros, nos dão conta de que o templarismo não influenciou o R.·.E.·.A.·.A.·. propriamente dito mas sim ao Rito de Perfeição ou de Heredom, sob a pena de Andrew Ramsay, cavaleiro escocês que protagonizou a criação deste rito em solo francês, ocasião em que proferiu dois discursos de grande repercussão a respeito do assunto. O Rito de Perfeição ou de Heredom foi por esse motivo o ponto de partida para o R.·.E.·.A.·.A.·. mas este sofreu vastas modificações até se ter tornado no que é hoje.
Geridos pelas Obediências Maçónicas, cada um dos três primeiros graus apresenta de forma paulatina ensinamentos básicos simbólicos aos iniciados maçons no almejado aprimoramento moral e espiritual. Quando os maçons atingem o 3.º Grau, diz-se que estão em pleno gozo de suas prerrogativas maçónicas, uma vez que originalmente a Grande Loja Unida da Inglaterra trabalhou sucessivamente com dois (Aprendiz e Mestre) e depois com três graus que ensinavam a parte da filosofia base da simbólica maçónica. Os graus referidos como Filosóficos, são graus elevados e em número de trinta, onde a filosofia e a moral são estudadas simbolicamente, em cada grau, com lendas ou mitos a estes associados. Os graus elevados Filosóficos são geridos por vários Supremos Conselhos, que têm como objectivo manter a uniformidade mundial dos rituais e dos métodos utilizados. Existe também o Rito Escocês Rectificado, também chamado de Rito de Willermoz em alusão ao seu idealizador, Jean Baptiste Willermoz, que tencionava trazer de volta o rito às suas origens templárias com fortes ecos noRito de Perfeição ou de Heredom, do qual deriva o Rito Escocês Antigo e Aceito.
Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito:
Simbólicos ou Tradicionais
1) Aprendiz
2) Companheiro
3) Mestre
Lojas da Perfeição ou Filosóficos
4) Mestre Secreto
5) Mestre Perfeito
6) Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade
7) Preboste e Juiz ou Mestre Irlandês
8) Intendente dos Edifícios ou Mestre em Israel
9) Cavaleiro Eleito dos Nove Mestre Eleito dos Nove
10) Cavaleiro Eleito dos Quinze ou Ilustre Eleito dos Quinze
11) Sublime Cavaleiro dos Doze ou Sublime Cavaleiro Eleito
12) Grão-Mestre Arquitecto
13) Cavaleiro do Real Arco (de Enoch)
14) Grande Eleito da Abóbada Sagrada de Jaime VI ou Grande Escocês da Perfeição ou Grande Eleito ou Antigo Mestre Perfeito ou Sublime Maçom
Capítulos
15) Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16) Príncipe de Jerusalém (Grande Conselheiro)
17) Cavaleiro do Oriente e do Ocidente
18) Cavaleiro ou Soberano Príncipe Rosa-Cruz
Areópagos
19) Grande Pontífice ou Sublime Escocês de Jerusalém Celeste
20) Soberano Príncipe da Maçonaria ou Mestre "Ad Vitam" ou Venerável Grão-Mestre de todas as lojas
21) Cavaleiro Prussiano ou Noaquita
22) Cavaleiro Real Machado ou Príncipe do Líbano
23) Chefe do Tabernáculo
24) Príncipe do Tabernáculo
25) Cavaleiro da Serpente De Bronze
26) Príncipe da Mercê ou Escocês Trinitário
27) Grande Comendador do Templo ou Soberano Comendador do Templo de Salomão
28) Cavaleiro do Sol ou Príncipe Adepto
29) Grande Cavaleiro Escocês de Santo André da Escócia ou Patriarca dos Cruzados ou Grão-Mestre da Luz
30) Grande Inquisidor, Grande Eleito Cavaleiro Kadosh ou Cavaleiro da Águia Branca e Negra
Administrativos
31) Grande Juiz Comendador ou Grande Inspector Inquisidor Comendador
32) Sublime Cavaleiro do Real Segredo ou Soberano Príncipe da Maçonaria
33) Soberano Grande Inspector-Geral."